Em
pleno século XX, um grande professor do século passado voltou à Terra
e, chegando à sua cidade, ficou abismado com o que viu: as casas
altíssimas, as ruas pretas, passando umas sobre as outras, com uma
infinidade de máquinas andando em alta velocidade; o povo falava muitas
palavras que o professor não conhecia (poluição, avião, metrô,
televisão...); os cabelos de umas pessoas pareciam com os do tempo das
cavernas e as roupas deixavam o professor ruborizado.
Muito surpreso e preocupado com a mudança, o professor visitou a cidade inteira e cada vez compreendia menos o que estava acontecendo. Na igreja, levou susto com o padre que não mais rezava em latim, com o órgão mudo e um grupo de cabeludos tocando uma música estranha. Visitando algumas famílias, espantou-se com o ritual depois do jantar: todos se reuniam durante horas para adorar um aparelho que mostrava imagens e emitia sons. O professor ficou impressionado com a capacidade de concentração de todos: ninguém falava uma palavra diante do aparelho.
Cada vez mais desanimado, foi visitar a escola – e, finalmente, sentiu um grande alívio, reencontrando a paz. Ali, tudo continuava da mesma forma como ele havia deixado: as carteiras uma atrás da outra, o professor falando, falando... e os alunos escutando, escutando, escutando...
Muito surpreso e preocupado com a mudança, o professor visitou a cidade inteira e cada vez compreendia menos o que estava acontecendo. Na igreja, levou susto com o padre que não mais rezava em latim, com o órgão mudo e um grupo de cabeludos tocando uma música estranha. Visitando algumas famílias, espantou-se com o ritual depois do jantar: todos se reuniam durante horas para adorar um aparelho que mostrava imagens e emitia sons. O professor ficou impressionado com a capacidade de concentração de todos: ninguém falava uma palavra diante do aparelho.
Cada vez mais desanimado, foi visitar a escola – e, finalmente, sentiu um grande alívio, reencontrando a paz. Ali, tudo continuava da mesma forma como ele havia deixado: as carteiras uma atrás da outra, o professor falando, falando... e os alunos escutando, escutando, escutando...
Autor desconhecido
Este pequeno texto mostra o quanto as coisas tem mudado com o tempo e que apenas a escola continua da mesma forma, seguindo a rotina de décadas, com carteiras enfileiradas, o professor falando e os alunos escutando e apenas reproduzindo. Falando um pouco sobre a avaliação o texto também nos faz refletir sobre os professores que avaliam como a tantos e tantos anos atrás, pois mesmo com outros estudos e conhecimentos sobre a avaliação continuam tradicionalistas.
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