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Falando um pouco sobre a
questão da avaliação nas escolas que é um assunto bastante polêmico para muitos
docentes, ao longo da minha trajetória pude perceber o quanto os professores
tem tomado o exame como a avaliação “correta”, como se o ato de examinar fosse
a melhor maneira de saber se o aluno realmente aprendeu ou não determinado
conteúdo. Desde os anos iniciais até hoje na Universidade esse tipo de
avaliação permanece, pois os docentes ainda têm em mente que a prova é um
instrumento indispensável no que diz respeito à avaliação como se fosse o único
meio de medir os conhecimentos adquiridos pelos educandos.
Da 1ª a 4ª série, hoje conhecida como 1º e 5º ano, os
professores pelo qual tive a oportunidade de conhecer sempre adotaram o mesmo
método de avaliação, a avaliação por meio do exame, raramente fazíamos
trabalhos ou outro tipo de atividades era geralmente baseada em provas. Entre
essas séries tive uma professora que nos amedrontava, tanto a mim como os meus
colegas na questão da tabuada, ela passava que tabuada deveria estudar para que
no outro dia pudéssemos estar com ela na ponta da língua, pois se isso não
acontecesse era castigo na certa uns até levavam umas tapas de vez em quando.
Da 5ª a 8ª série, ou seja, 6º e 9º ano o método de
avaliação continuava o mesmo, agora um pouco mais diferente porque nos anos iniciais
como era um único professor pra todas as disciplinas era tudo do mesmo jeito,
não tinha atividades diferentes para que pudessem medir as diversas habilidades
do alunado. Neste tempo de estudo que foi do sexto ao nono ano era um professor
para cada disciplina e cada um tinha seu modo de avaliar, cada um possuía
diferentes instrumentos de avaliação e não apenas a prova, alguns ainda
praticavam esse método de avaliar mais já existia um avanço em meio à
aprendizagem, pois o exame já não era o ponto principal da avaliação.
No Ensino Médio não
foi tão diferente, mas já havia professores que possuía diversas formas de
avaliar, seja ela pelo exame como também pelo serviço da aprendizagem. Nessa
etapa de ensino foi uma das que eu mais gostei de vivenciar porque foi onde
comecei a ter oportunidades de expor meus conhecimentos através dos seminários,
de um jornal que uma professora de língua portuguesa nos propôs e também por
meio de relatos, pois no Fundamental esse momento de interação nunca existiu.
Isso porque os professores foram sempre autoritários e pra eles não tinha
importância à opinião dos estudantes.
O
Magistério também não foi diferente, pois há muito tempo os professores tem
essa única prática, e essa realidade está bem complicada de ser substituída.
Atualmente na Universidade pude notar que mesmo sendo um curso superior os
profissionais ainda agem da mesma forma que os educadores do ensino básico com
o intuito apenas de atribuir notas sem se importar com o aprendizado dos
futuros profissionais deste país. Não são todos, mas ainda existe uma grande
maioria que não faz o aluno pensar, e sim apenas reproduzir o que eles fazem.
Pra grande maioria as notas é o essencial para classificar os melhores.
Geralmente os
professores examinam principalmente nas cadeiras de cálculo, fazendo apenas
provas durante todo o semestre como avaliação. Os de educação é que procuram
outros meios de avaliar, fazendo seminários, sínteses, fichamentos, pesquisas,
entre outros, para que a avaliação possa ser durante o processo. Apesar de
muitos avanços e estudos é difícil fazer com que essa prática aconteça com
todos os professores mesmo eles tendo total conhecimento e sabendo que este
método de avaliação não satisfaz a medição da aprendizagem, talvez seja porque
dar mais trabalho avaliar a serviço da aprendizagem do que pelo método
examinador.
Deste modo, nota-se
que dependendo do seu nível de ensino não existe muita diferença na hora da
avaliação, pois no decorrer da história de cada um sempre terá algo em comum no
seu modo de ser avaliado, dependo do grau de ensino será sempre uma coisa só,
pois os professores não querem ter trabalho, procuram o caminho mais fácil de
ser percorrido e esse caminho chama-se avaliar por meio do exame, uma maneira rápida
e prática de medir a capacidade do aluno, mas não tão eficiente como a
avaliação por meio do processo que é o modo que deveria ser mais utilizado nas
escolas para que o ensino pudesse ser melhorado.
O interessante seria que desde cedo nos anos iniciais
os professores procurassem os melhores métodos de ensino e avaliação para que o
aluno pudesse ter um bom desempenho, fazendo atividades diferenciadas para que
de uma forma ou de outra o aluno possa expor aquilo que sabe, pondo em prática
o que ele aprendeu. Assim, observando
toda sua trajetória e não lhes impor uma nota que na verdade não seja
satisfatória a medir o seu aprendizado, pois nota não quer dizer se o discente
aprendeu ou não, é apenas algo simbólico que nem sempre está condizente com a
realidade.
Esta é minha história de vida sobre toda tragetória vivida desde os anos iniciais até hoje na Graduação que fala das avaliações feitas pelos professores os quais tive a oportunidade de estudar. Venho por meio dela detalhar um pouco sobre pontos importantes, a maneira que meus professores avaliavam e algumas consequências por tais práticas que não foram satisfatórias para medir o aprendizado, onde essa prática se dava pela maioria dos professores por meio do exame.
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