quinta-feira, 21 de agosto de 2014

SÍNTESE DO TEXTO: “AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM... MAIS UMA VEZ”



                       Cipriano Carlos Luckesi

            O texto de Luckesi traz mais uma reflexão sobre o exame, o mesmo mostra uma investigação feita com uns alunos que foram de uma escola para outra, estes que saíram da quarta série para a quinta série em outra escola onde essas crianças tem mudado seu modo de ver as aulas porque o professor não mais investe no processo da aprendizagem, pois está interessado no investimento do produto. Ele fala que antes ouvia as crianças falarem que tiveram uma atividade legal na escola e que hoje ouvem dizer que tiraram, por exemplo, 3,2 de uma atividade que valia 5,0 pontos, nisso percebe-se o quanto o pensamento desses alunos mudaram com relação à aprendizagem, pois o que interessa no momento é a nota e não o aprendizado.
            O autor fala que o ato de examinar tem como função a classificação do educando, minimamente, em “aprovado ou reprovado”, pois este ato não se importa com a aprendizagem de todos os estudantes com qualidade, mas que está preocupado com a demonstração e classificação dos que aprenderam ou não, e isto basta. Neste caso o ato de examinar está voltado ao passado onde o que interessa é apenas saber o que o educando aprendeu, pois o que não aprendeu não se tem interesse algum. Mais na frente ele diz que o ato de avaliar tem função de investigar a qualidade do desempenho dos estudantes, assim a avaliação é diagnóstica. Ela gera um conhecimento sobre o seu estado de aprendizagem, pois tanto é importante o que ele aprendeu como também o que ainda vai aprender.
            Em seu texto deixa clara a questão do processo e do produto, a diferença é que um compõe-se do conjunto de procedimentos para se chegar a um resultado mais satisfatório e o outro significa o resultado final ao qual chegamos que infelizmente nas escolas admite-se que seja o suficiente do jeito em que ele se manifesta, respectivamente. Com relação ao investimento do produto o processo dá-se por encerrado quando se tem qualquer resultado como bom, pois a expressão da nota divulga o que ele aprendeu, acredita-se que o aluno não consegue ir mais além. Já em meio ao investimento no processo o resultado da aprendizagem manifestado pelo estudante pode ser tanto satisfatório como insatisfatório e aí vai se puder intervir para que a aprendizagem seja satisfatória se ela for obtida como insatisfatória.
Deste modo, investir no processo produzirá o melhor produto para todos, e os discentes criarão para si mesmos valores e darão o melhor de si naquilo que fazem sem se preocupar em fazer suas atividades para apenas uma obtenção de notas, e sim com o intuito de ter uma melhor aprendizagem.

REFERÊNCIA:
LUCKESI, Cipriano, Carlos. Avaliação da aprendizagem... mais uma vez. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 61-65.
           

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