segunda-feira, 28 de julho de 2014

Características do Professor




Avalia por meio do exame
Avalia por serviço da aprendizagem
  •  Objetiva medir os conhecimentos do alunado.
  •  Busca a melhoria do aluno se preocupando com sua aprendizagem, e sua avaliação é construtiva.
  •  Avalia pelo processo seletivo e classificatório, pois prevalece os melhores.
  •  Avalia através do método qualitativo, pois seu propósito é detectar o rendimento do aluno.
  •  Avalia por meio do processo pontual, pois só interessa o que o aluno sabe no momento.
  •   Também avalia por meio do processo quantitativo, pois o sistema exige uma nota.
  •   Tem postura autoritária.
  •  Dar o feedback, o retorno para que o aluno possa melhorar.
  •  Avalia somente por meio de provas para obter dados estatísticos.
  •  Avalia por meio do método processual, pois acompanha toda a trajetória da construção do conhecimento do discente.
  •  Avalia somente pelo método quantitativo, pois neste caso o que interessa é o número, ou seja, a nota.
  •  Possui vários instrumentos de avaliação além de provas, como seminários, sínteses, fichamentos, entre outros.
  •   Dar notas sem se interessar se o aluno realmente aprendeu ou não.
  •  Avalia através do método não pontual, pois não importa o saber do aluno apenas na hora da prova.


Síntese do texto: “Uma polêmica em relação ao exame”



Angel Diaz Barriga

            A prática de exames é algo que ainda confronta dia após dias o saber do que se quer avaliar, historicamente falando desde os tempos da idade média a ideia de avaliar vem se confundindo com o que chamamos ‘‘exames’’ onde antes era pra ser algo qualitativo torna-se algo quantitativo e dependente, pois segundo a autora revela que essa ideia revela-se numa camada que veremos que o sentindo avaliar se transforma em exames. O ato de avaliar esta muito além do ato examinar com alguns exames, avaliar requer um processo de tempo para equiparar as ideias e analisar os fatos vistos, não requer dar apenas uma nota, mas ir mais além do que se esperam meios que fluirão com a reflexão abordada por educadores em separar o ato de avaliar com o ato de conciliar apenas exames e deles acharem que estão progredindo na educação.
            A autora ainda aborda três concepções de inversões as quais estão movidas numa pedagogia centrada no exame. Então se percebe que uso constante evidenciou no empobrecimento sobre a visão a educação. Algo que foi criado para solucionar problemas mais que de um jeito ou de outro trouxe mais problemas. No texto é abordado que o exame é um problema de história e sociedade que faz com que se entenda mais sobre a politica educativa, aonde chegou há certo tempo mais precisa década de 1970 que seria mais valido fazer mais com menos quebrando e deliberando práticas modernas baseadas na atual realidade. Sabemos ainda que o exame é um instrumento que a partir de então se reconhece a administração de um conhecimento mais que, porém não certificar o verdadeiro conhecimento do sujeito.
A Esterban é muito concisa no que escreve, pois é através da avaliação que novos caminhos surgem, deixando-se de lado os exames, as notas e dando mais espaço a  Avaliação cuja qual é compreendida como uma forma de aprendizagem sem que haja essa pressão por obterem-se notas ou de toda hora está sendo avaliado por exames que nem sempre os limitam a estar numa ponte de equilíbrio e de sobre julga-los com apenas exames tornando-se mais um número nas estáticas da educação.
            No primeiro ponto sobre ‘‘ Uma polêmica em relação ao exame’’ ela diz que o exame tornou-se algo que não tem tanta eficiência como deveria e que os sentidos estão fora de ordem que a perspectiva de melhora a educação ficou esquecida que o paradigma de notas e mais notas deixou essa exceção sair dos limites e perder o valor que deveria ser o exame não o julgando como um ápice e sendo assim a forma justa de verificar o conhecimento, tratando-se das maneiras de como esse exame esta sendo aplicado entre outras coisas.
            No momento dois “O exame, um problema de história e sociedade” a autora diz que é um dos pontos onde a política educativa adquire real sentindo do problema do exame, a nova politica neoliberal que quer dizer em um dos seus significados que trata de um pensamento conservador que no social regressa aos velhos valores como família e religião. Este ponto também fica válido que responde aos postulados, os quais seus fundamentos estão desde qualidade, a eficiência, eficácia quanto a uma vinculação maior em termos que originariam em novas formas de criação de instrumento para auxiliar nessa prática de avaliar o sujeito e não apenas pelo exame.
            No terceiro momento estão as “Três inversões’’, inversões essas que fala de acordo com que busca focar, no caso:
·         Primeira inversão: Problemas sociais em problemas técnicos uma que converte os problemas sociais em pedagógicos (e permanentemente busca sua solução só neste âmbito).
·         Da segunda inversão: De problemas metodológicos a problemas de rendimento, esta pratica esta associada a converte a prática de problemas de metodologias em exames.
·         E por fim a terceira inversão: O exame como um problema (de controle) científico no século XX. Em direção ao empobrecimento do debate educativo: visa reduzir os problemas teóricos da educação para o âmbito técnico do exame.
            Por fim, “a modo de conclusão” a autora ainda diz que a avaliação é algo que deixa de lado à seleção, a numeração de notas, a tão famosa classificação e dá cabimento a uma ferramenta que busca caminhos novos de avaliar o aprendizado. A palavra avaliar vai de diferentes dimensões a profundas mudanças que estão sendo infringidas com o decorrer dessa educação, é essa reflexão que precisa ser vista, faz-se necessário buscar novos meios para avaliar o aluno, pois o exame não deixa claro o aluno como apto ou não a progredir, ate porque não se mede a persistência, a inteligência e o saber do aluno por meio de provas, afinal o que se busca é avaliar o aluno conforme vários métodos e não julgar com méritos classificatórios ambos que nem sempre é a verificação que o aluno aprendeu e que foi válido o que foi ensinado.

REFERÊNCIA:
BARRIGA, Angel Diaz. Uma polêmica em relação ao exame. In: ESTEBAN, Maria Teresa (Org). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003, p.51-82.

SÍNTESE DO TEXTO “SER PROFESSORA: AVALIAR E SER AVALIADA”



 Maria Teresa Esteban
           
A autora logo no início do seu texto fala que quando se pensa em escola necessariamente pensa-se em avaliação, pois esse é um processo que frequentemente é objeto de intensos debates tanto dentro como fora da escola. Esse método envolve desde o corpo discente e docente da escola até os demais profissionais da equipe pedagógica, sem esquecer-se dos responsáveis pelos alunos que também estão envolvidos. Ela ainda ressalta que o processo de avaliação vem sendo acompanhado de propostas oficiais indicando mudanças curriculares e transformações no sistema de avaliação, gerando dinâmica da sala de aula, na gestão da escola e na organização do sistema educacional. A avaliação pode vincular-se aos processos desenvolvidos sob a ótica da emancipação social, sendo indispensável que as práticas escolares sejam democratizadas.
Deixa claro que avaliar como tarefa docente, mobiliza corações e mentes, afeto e razão, desejos e possibilidades. É uma tarefa que dá identidade a professora, normatiza sua ação, define etapas e procedimentos escolares, media relações, determina continuidades e rupturas, orienta a prática pedagógica. A avaliação como tarefa escolar, para estudantes e professora, inscreve-se num conjunto de práticas sociais que tomam o conhecimento como meio para manipular e dominar o mundo. Quando se fala em avaliação entre professora e aluno, os instrumentos e procedimentos para avaliar são por meio de provas, testes arguições, fichas, exercícios, boletins – com a finalidade de aferir o conhecimento que o estudante possui. Sabendo que tais instrumentos têm a função de isolar a subjetividade que constitui a dinâmica escolar.
No primeiro ponto sobre “A professora no espelho” ela diz que o ensino deve ser controlado e apresentar rendimento, ser eficiente e eficaz. Pois neste ponto a professora é apresentada como o sujeito que atua sobre os alunos transformados em objetos de conhecimento no processo avaliativo. A avaliação remete a uma ação da professora sobre os estudantes, muitas vezes vista como uma relação de poder. Mas esse procedimento também evoca uma avaliação, às vezes indireta, da própria professora. A avaliação também permite verificar o rendimento da professora; o resultado de sua turma indica seu desempenho, que pode ser medido, produzindo uma classificação na qual ela é exposta. Por isso, ao avaliar também é avaliada.
No segundo ponto que tem como subtema “Que respostas existem nas perguntas que eu faço?” a autora faz uma análise sobre a avaliação classificatória como um processo social profundamente marcado pela dinâmica de produção de conhecimentos característica das ciências naturais. Onde o processo avaliativo acompanha o movimento de constituição das ciências sociais caracterizadas por duas vertentes, a qual na primeira apresenta epistemologia e metodologias positivas, em que a manipulação do objeto de conhecimento está associada ao processo de compreensão, ou melhor, de domínio de informações. E a segunda produz-se pela constituição de estudos da sociedade em que se ressalta a especificidade do humano. Neste mesmo ponto ela fala que a avaliação qualitativa, apresentando novos horizontes, traz desafios que podemos enfrentar vinculando nossa discussão ao movimento em que se tece o conhecimento-emancipação.
E por último sobre “Desafios para uma prática tecida no cotidiano” ela pensa na avaliação como uma prática de investigação como uma possibilidade de distanciamento da avaliação classificatória. Para avaliar, é preciso produzir instrumentos e procedimentos que nos ajudem a dar voz e visibilidade ao que é silenciado e apagado. Com muito cuidado, porque a intenção não é melhor controlar e classificar, mas sim melhor compreender e interagir. Pois a avaliação não pretende controlar e classificar o rendimento do aluno, nem tampouco pode ser direta ou indiretamente, usada para controlar e classificar o rendimento da professora. A avaliação pretende promover uma reflexão que participe da experiência de ensinar com e de aprender com, tecida coletivamente em torno de toda a escola para juntos realizarem um trabalho que visa à ampliação permanente dos conhecimentos.
No entanto, a professora, ao avaliar, é avaliada, num processo coletivo, cooperativo, solidário, que busca a ampliação permanente da qualidade da escola, uma escola que tem como preocupação central o conhecimento como resultado das interações humanas e participantes das buscas humanas por uma vida mais feliz para todos.

REFERÊNCIA:
ESTEBAN, Maria Teresa. Ser professora: avaliar e ser avaliada. In: ESTEBAN, Maria Teresa (org). Escola, currículo e avaliação. 2ª. ed. São Paulo, Cortez, 2005, p.13-37.